A Organização das Nações Unidas (ONU) classificou as missões de médicos de Cuba em outros países como “trabalho forçado”, de acordo com a conclusão é de Urmila Bhoola, relatora especial sobre Formas Contemporâneas de Escravidão, e Maria Grazia Giammarinaro, relatora especial sobre Tráfico de Pessoas.
Segundo a ONU, “condições de trabalho relatadas podem ser consideradas trabalho forçado de acordo com os indicadores estabelecidos pela Organização Internacional do Trabalho. O trabalho forçado constitui uma forma contemporânea de escravidão”.
Em declaração ao site O Antagonista, o advogado Javier Larrondo, diretor da ONG espanhola Defensores dos Prisioneiros Cubanos, afirmou que a medida pode fazer vários governos revisarem os acordos sobre os médicos cubanos.
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“Isso vai fazer com que muitos governos revisem a maneira como esses acordos foram feitos, para evitar o trabalho forçado”, disse o diretor da ONG.
No Brasil, as missões de médicos cubanos foram realizadas por meio do programa Mais Médicos, instituído pelo PT. Mas deixaram o país após a eleição do presidente atual Jair Bolsonaro.
