Movimentos

Cidadania apresenta “Manifesto em Defesa da Liberdade” aos movimentos cívicos

Senadora Eliziane Gama (MA), líder do partido no Senado (Foto: William Borgmann)

Lançamento do documento nesta quarta-feira (04) na Câmara dos Deputados contou com a presença de representantes dos movimentos Livres, Acredito, Agora! e do RenovaBR, escola de formação política

O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, apresentou nesta quarta-feira (04), na Câmara dos Deputados, o “Manifesto em Defesa da Liberdade”, que trata de novas formas de militância e da ressignificação da atuação dos partidos políticos e dos movimentos da sociedade civil (veja abaixo).

O evento contou com a participação de deputados e senadores da legenda e de representantes de movimentos de renovação Livres, Acredito, Agora! e do RenovaBR, escola de formação política.

“É partido e movimentos cívicos e sociais, algo que ainda não está devidamente organizado e estruturado, mas que está em processo”, disse.

Segundo Freire, a nova formação política não contempla apenas as agremiações políticas. Presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire (Foto: Robson Gonçalves)

Para o presidente do Cidadania, a sociedade da inteligência artificial “está exigindo de todos a capacidade de ser contemporâneo do futuro, e aquele que não for, mais rapidamente poderá desaparecer”.

“Colocamo-nos frontalmente contrários a toda e qualquer medida que vise tolher a atuação dos movimentos cívicos no Brasil.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) disse que o Cidadania é um partido aberto para a sociedade e não se preocupa com reserva de poder. (Foto: Robson Gonçalves)

Os partidos que adotam essa postura restritiva, ao nosso ver, não estão entendendo o novo espírito do tempo e servem, nesse caso, a projetos de poder ultrapassados”, afirmou Freire, lembrando que o Cidadania modificou o próprio estatuto e programa para abrir-se à participação da sociedade civil e fortalecer a democracia interna.

“Manifesto em defesa da liberdade

O mundo está mudando. A revolução digital e o engajamento de novos atores na dinâmica política atual transformam as relações humanas e o mundo do trabalho. Nesse contexto, surgem novas formas de militância que estão ressignificando a atuação dos partidos e dos movimentos da sociedade civil. E, diante da pluralidade de novas demandas e bandeiras, se faz necessária a reflexão sobre o futuro que queremos para a nossa democracia.

Nós que fazemos o Cidadania entendemos que é necessário ampliar o esforço coletivo em busca do bem comum. Colocamo-nos frontalmente contrários a toda e qualquer medida que vise tolher a atuação dos movimentos cívicos no Brasil. Os partidos que adotam essa postura restritiva, ao nosso ver, não estão entendendo o novo espírito do tempo e servem, nesse caso, a projetos de poder ultrapassados.

Por isso, lançamos este breve manifesto coletivo em defesa da liberdade. O Cidadania recebe esses movimentos de braços abertos, sempre com profundo respeito à autonomia e independência dos movimentos. Da mesma forma, modificamos o nosso próprio estatuto e programa, oferecendo uma importante abertura à participação da sociedade civil. Assim, deixamos claro que estamos preocupados com o fortalecimento da nossa democracia interna, para que a nossa existência permaneça no lugar de vanguarda.

É hora de unir forças para que tenhamos um Brasil mais eficiente e próspero. Um Brasil que esteja em sintonia com a modernidade, para reencontrar o caminho do desenvolvimento político, social e ambiental. Um Brasil que saiba superar os seus problemas históricos com coragem e responsabilidade e que não sirva a projetos personalistas e atrasados. Queremos um País menos aparelhado e burocrático, que possa mudar de vez essa cultura paternalista que ainda define nossa identidade política. Nós sabemos que isso é possível. Porque há muita gente com vontade de fazer diferente, de mãos dadas e apostando em diálogos abertos.

Brasília, 03 de Dezembro de 2019