O Brasil se juntou a outros nove países e se desligou nesta quinta-feira (14) do acordo da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, que pede controle populacional. Uma das medidas do documento é a manutenção de “direitos sexuais e reprodutivos”, que permitiria o aborto.
Os Estados Unidos foram o primeiro país a se manifestar contra o tratado. “Não há um direito internacional ao aborto. Na verdade, as leis internacionais dizem, de forma clara, que todo mundo tem direito à vida”, defendeu a representante dos Estados Unidos, Valeria Huber.
As dez nações então assinaram um manifesto comum que rejeita “referências a documentos internacionais com termos e expressões ambíguas, tais como direitos sexuais e reprodutivos, que não têm um consenso internacional”.
Os países são: Brasil, Estados Unidos, Hungria, Polônia, Belarus, Egito, Senegal, Uganda, Haiti e a ilha caribenha Santa Lúcia. Entre as críticas está a recusa em apoiar o que consideram “uma educação sexual que não consegue manter os pais envolvidos e promove o aborto como uma forma de planejamento familiar”.
A Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento promove uma cúpula nesta semana em Nairóbi, no Quênia.