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Deputados estaduais presos por corrupção deixam cadeia no Rio

Foto: Domingos Peixoto

Os deputados estaduais André Corrêa (DEM), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinicius Neskau (PTB) deixaram nesta quinta-feira (24) a Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, mais conhecida como Bangu 8, após a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) encaminhar ofício à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), para que os parlamentares fossem soltos. Além deles, foi solto Chiquinho da Mangueira (PSC), que cumpria prisão domiciliar.

A decisão de soltar os parlamentares foi tomada terça-feira (22) pelo plenário da Alerj, por 39 votos a 25 votos. Eles foram presos preventivamente em outubro do ano passado, na Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato que investigou a corrupção entre deputados e empresas privadas, além do loteamento de cargos em órgãos públicos.

Os cinco foram beneficiados por decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), que entendeu ser responsabilidade da Alerj soltar ou manter presos os políticos.

Na quarta-feira (23), o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) recolheu os mandados de prisão expedidos no ano passado contra os cinco parlamentares. No dia anterior (22), a Alerj havia mandado soltar os cinco presos. O desembargador Abel Gomes disse que não cabe ao tribunal, mas à própria Alerj decretar a soltura dos deputados.

“Juridicamente o que se tem é competência da Alerj para, através de sua própria resolução, amparada em decisão da ministra Cármen Lúcia, resolver sobre a prisão dos deputados”, disse Gomes. Ao tribunal, cabe dar baixa nos mandados de prisão, acrescentou o desembargador.

Fonte: Agência Brasil