O ex-senador do PT, Delcídio do Amaral, afirmou em delação à Justiça que Vital pediu propina para impedir convocações de empreiteiros na CPMI da Petrobras, em 2014. Léo Pinheiro e outros executivos da OAS também confirmaram repasses. O ministro nega todas as acusações.
O executivo Gustavo Xavier Barreto, da Andrade Gutierrez, relatou que participou de um encontro com a presença do ministro em que ficou acertado que a CPMI não poderia “prejudicar as empreiteiras”.
Raquel Dodge, ex-PGR, anotou em manifestação enviada ao Supremo que “o repasse de valores espúrios a Vital do Rêgo, travestido de doação eleitoral oficial, foi usado para camuflar a real intenção das partes, tratando-se de nítido negócio simulado para encobrir a formalidade de transferência de recurso, que não era outro senão adimplir a vantagem indevida e viabilizar a blindagem da convocação dos executivos à CPI da Petrobras”.