Visita

Moro visita Bolsonaro em hospital e diz que "o homem é forte"

Imagem do twitter de Bolsonaro

Presidente recupera-se muito bem. O homem é forte’, disse o ministro em rede social. Presidente se recupera de cirurgia para corrigir uma hérnia no intestino.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, visitou na tarde deste domingo (15) o presidente Jair Bolsonaro (PSL), que se recupera há sete dias de uma cirurgia realizada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo.

O ministro entrou no hospital na Vila Nova Conceição, Zona Sul de São Paulo, sem ser visto e não falou com a imprensa. Acompanhado da sua mulher, Rosângela Moro, visitou o presidente por cerca de 20 minutos e, depois, postou em seu Twitter uma foto ao lado de Bolsonaro e a primeira-dama, Michele Bolsonaro. “Visita ao sr. Presidente e à Sera. Primeira-dama. Conversa agradável. Presidente recupera-se muito bem. O homem é forte”, diz o post. Pouco depois, Bolsonaro postou a mesma foto em sua conta no Twitter, mas sem nenhuma legenda.

Nos últimos meses, a relação entre Moro e Bolsonaro passou por altos e baixos. No final de agosto, contrariando o que dizia nas eleições do ano passado sobre Moro ter carta branca para conduzir ações do Ministério, Bolsonaro disse, mais de uma vez, que ele é o presidente e que pode vetar “qualquer coisa” que o ministro fizer.

Antes disso, em fevereiro, Moro revogou a nomeação de Ilona Szabó para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Moro foi criticado por apoiadores de Bolsonaro por indicar Ilona, mestre em estudos de conflito e paz e especialista em segurança, e p ministério informou que a revogação foi provocada por “repercussão negativa em alguns segmentos” da sociedade.

Depois de Moro indicar Maurício Veleixo, com quem trabalhou durante a Operação lava Jato, para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal, eles passaram a escolher os superintendentes da PF. Mas, em 16 de agosto, sem o conhecimento da cúpula da PF, Bolsonaro anunciou a troca do superintendente do Rio de Janeiro. Diante da reação negativa na Polícia Federal, com ameaça até de entrega de cargos, o presidente recuou momentaneamente. Mas, ainda em agosto, Bolsonaro foi além e ameaçou trocar o diretor da Polícia Federal.