O Ministério Público Federal (MPF), enviou nesta segunda-feira (2), ao desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, um documento em que rebate a tese defendida pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que este sofreu perseguição política durante o processo do sítio de Atibaia.
Segundo a revista Veja, o documento de 23 páginas foi assinado pelo procurador Mauricio Gotardo Gerum. No texto é pedido que seja rejeitado a inclusão dos supostos diálogos entre o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e o procurador da República, Deltan Dallagnol, na ação penal.
O procurador Gerum afirma que o site, apesar de se dizer imparcial, vem realizando uma “campanha panfletária de exposição da intimidade de diversos integrantes da Força Tarefa da Lava Jato”e que está “muito distante do jornalismo sério que se espera apto a orientar a formação de opinião”.
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O procurador diz ainda que os jornalistas optaram por divulgar conteúdos que têm como objetivo “o achincalhamento pessoal de procuradores” que atuaram na Lava Jato.
