Eike Batista havia sido convocado pela CPI do BNDES a pedido de Kim Kataguiri. O deputado pedia o depoimento do empresário por ele “ter conhecimento sobre contratos entre o BNDES e as empresas denominadas ‘campeãs nacionais’, entre elas a EBX”.
O ministro Celso de Mello atendeu ao pedido de Eike Batista para permanecer em silêncio durante a audiência desta terça-feira (6) do empresário à CPI do BNDES da Câmara.
Com a decisão de Celso, Eike poderá ficar calado durante toda a audiência, ficará dispensado de assinar termo de compromisso sobre o depoimento e poderá ter um de seus advogados junto a ele na reunião. Caso algum desses direitos seja desrespeitado, Mello determina que “fica-lhes assegurado o direito de fazerem cessar, imediatamente, a participação de seu constituinte no procedimento de inquirição”.