A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, foi incisiva ao rejeitar qualquer tentativa de justificar uma violência sexual ao programa Impressões, da TV Brasil, que vai ao ar na próxima terça-feira (6).
“Abuso não se justifica, não se explica, não se minimiza e não se relativiza. Abuso é abuso. E o abusador tem que ser contido, preso e punido”, disse Damares ao falar sobre a questão do abuso sexual.
Damares também falou dos altos índices de abusos sexuais registrados na Ilha do Marajó (PA) e do programa de prevenção e combate a este tipo de crime que começou a ser desenvolvido na região. Outros temas abordados na entrevista foram o trabalho da Comissão da Anistia e a disputa pelo comando da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Ao ser questionada se ela se sente perseguida ela falou “Não sou eu que estou sendo perseguida, é a ideologia que estamos trazendo. É a proposta que estamos trazendo. São as iniciativas que estamos trazendo. É o Governo. Então assim, como eu estou mais em evidência hoje, daqui a pouco não serei mais eu, será um outro ministro, vamos atacar o que ela fala. Então eu já estive em lugares onde as pessoas ficam de plantão, assim, com a câmera, esperando uma palavra”, disse.
A ministra falou como é viver sempre escoltada e sem endereço fixo e até brincou com o fato de estar solteira.