Partido Novo apresenta, em Recife, seu pré-candidato à Presidência da República para 2018

No dia 28 de novembro , em evento ocorrido no Recife Park Hotel, o Partido Novo apresentou formalmente João Amoedo à sociedade pernambucana. Amoedo tem formação em Engenharia Civil e Administração de Empresas, e é o Pré-Candidato a Presidência da República do Partido para 2018. O Pré-Candidato do Partido Novo fez uma palestra na ocasião, apresentando o Partido e falando um pouco sobre suas pretensões políticas para 2018.

O Partido Novo entra no cenário brasileiro com um grande diferencial: nenhum pré-candidato da sigla possui experiência político-administrativa prévia. “O Novo está buscando um jeito diferente, um jeito novo de fazer polícia, que é incentivar novas lideranças”, declarou Charbel Elias Moroun, um dos fundadores do Partido, e postulante a deputado federal. Chardel afirmou: “E para ser candidato é preciso passar num processo seletivo de várias etapas.  O Novo busca candidatos alinhados aos valores do Partido e que possuam capacidade e competência para o cargo a que se propõem.  

Moroun destacou outras importantes mudanças que o Partido Novo traz à política partidária brasileira: “Entendemos que a mudança no país passa pelas pessoas, não, pelo Governo. As pessoas esperam soluções do Governo, e, na verdade, o Governo são os políticos. Se a gente espera uma solução do governo, a gente espera dos políticos”, declarou o Representando do Novo. Contudo, Chardel acrescentou: “No Brasil, as pessoas não confiam nos políticos, mas confiam no Governo. A gente quer mudar isso, a gente entende que a mudança passa pelas pessoas”.

Falando sobre a qualidade de vida relacionada ao cotidiano do cidadão brasileiro, Elias Moroun afirmou: “A melhoria da vida das pessoas passa pela geração de riqueza, e quem gera riqueza são os micro, pequenos e grandes empreendedores. Quando você gera riqueza, você tem uma melhoria de qualidade de vida para todos os seguimentos da sociedade, ou seja, do mais pobre ao mais rico”. Mouroun asseverou ainda que “a ideia é reduzir carga tributária e dar facilidade para o brasileiro viver, sem precisar usar de jeitinho e de peripécias para sobreviver, de forma muitas vezes clandestina, porque as regulamentações e os excessos de regras acabam jogando as pessoas empreendedoras, ou mesmo nós, profissionais liberais, na clandestinidade”.

Ao falar sobre a disposição de oferecer candidatos sem experiência política para as próximas, assim Charbel explicou o posicionamento do Partido: “Queremos mostrar que a Política é lugar de gente que presta. Pensando assim, muitas vezes a gente afasta da Política gente capaz, um amigo, um conhecido, dizendo: Não mexe com isso não, porque Política é lugar para gente que não presta. Então, gente que não presta acaba ficando na política. Queremos ampliar filiações, tornar o Partido mais conhecido em suas idéias e seus valores, e trazer gente admirada para a Política, e alinhada aos valores que a gente pensa”.

O Novo, ainda nas palavras Elias Moroun, pretende eleger uma bancada de 30 a 35 deputados federais em todo o país, além de alguns governadores, e, quem sabe, um Presidente da República. Sobre João Amoedo, que pleiteia a presidência do Brasil, Charbel declarou: “Há menos de dez dias ele foi lançado como pré-candidato e já está aparecendo com um por cento nas pesquisas.  A gente acredita que isso vai evoluir para chegar na proporção de cinco ou mais por cento de pesquisa para a gente participar dos debates. A nossa intenção é participar dos debates e elevar o nível dos debates, é começar a debater sobre idéias e valores, e não, sobre pessoas. Queremos que as pessoas sejam capazes de dizer o que seus candidatos vão defender, e não, que apenas digam” Fulano é o meu candidato”.

Sobre o estigma de João Almoedo ser considerado pejorativamente um “Candidato dos Bancos”, Charbel Elias foi categórico: “Se fôssemos um partido dos Bancos seríamos um Partido Rico. Nós somos de um partido que não tem recurso. Nós nos sustentamos com o dinheiro dos filiados, que pagam vinte e nove reais por mês. Outro ponto é que temos em nossos quadros banqueiros, advogados, médicos, vendedores, gerentes, uma gama de profissionais. Todos vieram de fora da Política. Ficar limitando o debate ao cargo que a pessoa ocupou ou a profissão dela, é deixar o debate muito raso. O caráter da pessoa a gente tem que definir pelos valores, pelas idéias e pelos projetos”.

Nossa Equipe também conversou com a advogada Andréa Carvalheira Guthmann, pré-candidata ao cargo de Deputada Federal pelo Partido Novo em Pernambuco. Ela nos contou: “Quando conheci o Novo, foi amor à primeira vista. Eu me senti motivada porque encontrei uma ferramenta capaz de mudanças, e essa ferramenta é o Partido Novo. Ao conhecer o Partido, eu me senti motivada a dar a minha contribuição como cidadã. Quando a gente reclama, nasce o dever de participar. Se a gente só reclama e deixa de participar da Política, a gente deixa as pessoas que já estão na Política continuem atuando. Dessa forma a gente não terá uma oxigenação na Política”.

Ao falar sobre seus projetos políticos, a pré-candidata disse que “chegando lá, vamos tentar acabar com o Fundo Partidário, o que vai diminuir drasticamente a quantidade de partido. Muitos partidos só sobrevivem por causa do Fundo Partidário. Outra coisa que eu faria também seria a redução de verba de Gabinete e reduzir o número de assessores”. Para Andréa, o importante é ter um número muito menor de assessores, contudo, que seja gente com qualificação. Ela declarou: “A meritocracia é uma coisa muito importante dentro do Partido”.

Guthman declarou ainda que defende um maior investimento do Governo na Educação de Base e na criação do Sistema de Voucher na Educação, ou seja, ao invés de financiar a escola, o Governo financiaria o aluno. O Governo faria isso através de Voucher. Andéa explicou: “Dando o Voucher aos pais, eles terão o direito de escolher em que escola querem que seus filhos estudem. Isso vai incentivar o surgimento de novas escolas, aumentando a iniciativa privada, e vai trazer mais empregos para a população. Além disso, haverá um interesse muito grande em fornecer um serviço bom, porque quanto melhor for o serviço, mais essa escola será procurada, e mais ela vai ganhar dinheiro e progredir”. Segundo Guthmann, a idéia do Voucher não representa o fim da Escola Pública.  A advogada acrescentou: “ A Escola Pública existiria também, na mesma linha de competição.  Ela também receberia esse Voucher, e isso a incentivaria a melhorar a qualidade do ensino, melhorar a estrutura. Ela iria querer uma quantidade maior de alunos, e, em resumo, isso seria um incentivo muito bom, tanto para a área privada quanto para a pública, e a população sairia ganhando”.

Por fim nossa equipe ainda teve a oportunidade de conversar com outros presentes no dia do evento. Simpatizantes e pessoas já filiadas ao Novo afirmaram que saíram muito satisfeitos dali. Eles estão entre aqueles que acreditam na renovação política brasileira, proposta pelo Novo.