Jair Bolsonaro chega a 45,5% dos votos validos, em pesquisa espontânea e fica mais perto de vencer disputa no 1° turno, diz BTG Pactual

 

Na pesquisa espontânea e com os votos válidos;

A pesquisa BTG Pactual, mostra o crescimento de Jair Bolsonaro (PSL) e de Fernando Haddad (PT) na corrida presidencial. O deputado federal aparece isolado na liderança com 45,5%, dos votos válidos, seguido pelo petista (18%), que ultrapassou Ciro Gomes, do PDT (12%), na disputa pelo segundo lugar.
O candidato João Amoêdo do Partido Novo marcou 4,5%, Geraldo Alckmin 3%, Marina Silva (Rede)3%, Alvaro Dias (Podemos), 1,5%, Henrique Meirelles (MDB), 1,5%, e outros 2,0%.

Obs: O candidato Lula é lembrado por 9% dos entrevistados.

Retirados os votos: (Branco/nulo, não sabe, não respondeu, ninguém) da pesquisa BTG Pactual (Ajuste: 100/Votos Valos x Percentual que cada candidato tirou)

A pesquisa espontânea não é divulgada pela mídia, talvez porque ela, de um modo geral, é muito diferente da pesquisa estimulada. Nesta perspectiva, pode-se considerar que qualquer análise realizada com base nas pesquisas estimuladas deve ser relativizada, uma vez que ela não representa efetivamente uma simulação da eleição. Somente a pesquisa espontânea poderia fundamentar uma análise que pretenda refletir sobre os prováveis resultados das eleições.

por Edmundo de Moraes.

Marina Silva e Geraldo Alckmin lideram no quesito rejeição

 

2º Turno: Bolsonaro leva vantagem em quase todos os cenários. 

JAIR BOLSONARO  42% x CIRO GOMES 42%  (empate)

JAIR BOLSONARO 46% x FERNANDO HADDAD 38% (Vantagem Bolsonaro 8 pontos)

JAIR BOLSONARO 43% x GERALDO ALCKMIN 36% (Vantagem Bolsonaro 7 pontos)

JAIR BOLSONARO 48%  x MARINA SILVA 33% (Vantagem Bolsonaro 15 pontos)

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O que vale é a pesquisa espontânea.

por Edmundo de Moraes

A pesquisa espontânea não é divulgada pela mídia, talvez porque ela, de um modo geral, é muito diferente da pesquisa estimulada. Nesta perspectiva, pode-se considerar que qualquer análise realizada com base nas pesquisas estimuladas deve ser relativizada, uma vez que ela não representa efetivamente uma simulação da eleição. Somente a pesquisa espontânea poderia fundamentar uma análise que pretenda refletir sobre os prováveis resultados das eleições.

No momento em que as pesquisas de intenção de voto para a próxima eleição são divulgadas e se tornam objeto de diversas análises e interpretações, faz-se necessário repensar o seu significado. De um modo geral, essas pesquisas são anunciadas pela mídia com afirmações do tipo “se as eleições fossem hoje o candidato fulano de tal teria tantos por centos de votos”, presumindo-se que elas representam uma simulação da eleição. Assim, as pessoas são levadas a acreditar que essas pesquisas indicam o provável resultado da eleição.

Em muitas ocasiões as pesquisas de intenção de voto têm sido utilizadas para interferir no resultado de uma eleição, fortalecendo ou enfraquecendo candidaturas de acordo com a posição do candidato na pesquisa.

Acontece que as pesquisas de intenção de voto divulgadas pela mídia correspondem às pesquisas estimuladas, onde os nomes dos candidatos são apresentados para a escolha do eleitor. Ora, esse tipo de pesquisa era realmente uma simulação da eleição na época em que eram utilizadas cédulas com os nomes dos candidatos. Entretanto, com a urna eletrônica isso não acontece mais. Os nomes dos candidatos não aparecem na tela da urna e o eleitor tem que saber com antecedência qual o candidato da sua preferência para digitar o seu número. Neste caso, a simulação da eleição só pode ser feita com a pesquisa espontânea, sem a apresentação dos nomes dos candidatos.

METODOLOGIA

O Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, 2.000 eleitores com idade a partir de 16 anos, nas 27 Unidades da
Federação (Ufs). A margem de erro no total da amostra é de 2pp, com intervalo de confiança de 95%. A amostra é
controlada a partir de quotas de: (a) sexo, (b) idade, (c) região e (d) tipo de telefonia (fixa e móvel).
• Após a pesquisa, foi aplicado um fator de ponderação para corrigir eventuais distorções em relação ao plano
amostral.
• As entrevistas foram telefônicas, realizadas por entrevistadores por meio de telefones fixos e móveis, nos dias 15 e
16 de setembro de 2018.
• Essa pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-06478/2018.
• Estatístico responsável: Neale El-Dash, Conre 8656-A.
• Supervisão técnica: Gustavo Venturi, professor doutor do Departamento de Sociologia da USP